O Brasil atingiu recentemente uma liderança da qual não podemos nos orgulhar. Somos o país que mais consome agrotóxicos no planeta. A ‘conquista’ não pode ser ignorada, como se dela não fizéssemos parte. Se por um lado existe a enorme pressão comercial das empresas produtoras de agrotóxicos - que sem qualquer compromisso com o meio ambiente e com a saúde da população visam apenas o aumento dos lucros – por outro existe todo um contexto que permitiu chegarmos a essa liderança. Faz parte desse contexto, a opção por um modelo de desenvolvimento agrícola em que a intensificação tecnológica gradativamente expulsa a agricultura familiar, e tem sido causa de degradação dos recursos naturais e de exclusão social.
Nesse cenário, o aumento do uso dos agroquímicos tem provocado a contaminação ambiental, com prejuízos para a saúde de agricultores e de consumidores. Hoje, existe um relativo consenso de que é necessário mudar para um formato tecnológico que proporcione condições de sustentabilidade à agricultura. Isso requer, além do fortalecimento de políticas públicas de apoio a uma agricultura menos impactante, a geração de tecnologias que contribuam não só para o aumento da rentabilidade, mas também para a superação de problemas ambientais. E, nesse ponto, é grande a responsabilidade da pesquisa.
O projeto “Transição Agroecológica: construção participativa do conhecimento para a sustentabilidade” tem como principal objetivo apoiar processos de transição à uma agricultura sustentável, justamente através da construção participativa do conhecimento agroecológico. Mesmo com alguns meses de idade, o projeto tem proporcionado ações concretas que nos deixam confiantes quanto a sua contribuição para o avanço da agroecologia.
Esta segunda edição da Revista Transição Agroecológica apresenta oportunamente três pilares indispensáveis para a sustentação de nossa caminhada em prol da agroecologia: a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA); a Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e o Fórum Permanente de Agroecologia. A articulação do Projeto com a sociedade civil organizada, detentora de experiências concretas de promoção do conhecimento agroecológico, é uma estratégia indispensável para que o objetivo comum de construção de um desenvolvimento rural mais sustentável seja alcançado.
Nesse cenário, o aumento do uso dos agroquímicos tem provocado a contaminação ambiental, com prejuízos para a saúde de agricultores e de consumidores. Hoje, existe um relativo consenso de que é necessário mudar para um formato tecnológico que proporcione condições de sustentabilidade à agricultura. Isso requer, além do fortalecimento de políticas públicas de apoio a uma agricultura menos impactante, a geração de tecnologias que contribuam não só para o aumento da rentabilidade, mas também para a superação de problemas ambientais. E, nesse ponto, é grande a responsabilidade da pesquisa.
O projeto “Transição Agroecológica: construção participativa do conhecimento para a sustentabilidade” tem como principal objetivo apoiar processos de transição à uma agricultura sustentável, justamente através da construção participativa do conhecimento agroecológico. Mesmo com alguns meses de idade, o projeto tem proporcionado ações concretas que nos deixam confiantes quanto a sua contribuição para o avanço da agroecologia.
Esta segunda edição da Revista Transição Agroecológica apresenta oportunamente três pilares indispensáveis para a sustentação de nossa caminhada em prol da agroecologia: a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA); a Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e o Fórum Permanente de Agroecologia. A articulação do Projeto com a sociedade civil organizada, detentora de experiências concretas de promoção do conhecimento agroecológico, é uma estratégia indispensável para que o objetivo comum de construção de um desenvolvimento rural mais sustentável seja alcançado.
Carlos Alberto Medeiros
Líder do Projeto Transição Agroecológica
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